Qualquer viagem oportuniza expandirmos a visão de mundo, dos povos e de nós mesmos e minha passagem pelo Camboja me trouxe ensinamentos para a vida e compartilho com você neste relato “Experiências no Camboja: o que o país me ensinou”.
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Experiências no Camboja, o que o país me ensinou
Angkor Wat, o cartão-postal do Camboja, legado arquitetônico mais intacto do monumental Império Khmer que floresceu por mais de 600 anos na Ásia, é a grande razão que leva 3 milhões de turistas a visitarem o país todo ano. A filosofia hindu e budista impressa nas rochas, narrada nos baixos-relevos das paredes nos transporta de volta ao passado extraordinário, quase lendário, quando este mundo e o além estavam harmoniosamente conectados.
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Esta costuma ser a memória que as pessoas levam consigo quando saem de lá, porque apressadamente correm para encaixar no roteiro todo o programa e perdem a oportunidade de interagir com o seu maior tesouro: o povo.
Um povo sofrido, quintal de guerras da Tailândia e do Vietnã, vítima de um dos maiores crimes humanitários da história, o genocídio durante o Khmer Rouge em 1975 quando cerca de 2 milhões de pessoas foram dizimadas, 20% da população. Hoje famílias sofrem com a ausência de uma geração importante, a dos avós, responsáveis em passar a educação e a cultura para os netos enquanto os pais trabalham.
Fome, trabalho forçado, doenças, desintegração da família, nada disso tirou o sorriso no rosto e a inocência no olhar dos cambojanos. Hoje engajados na recuperação de sua arte e cultura, orgulham-se em nos mostrar alegremente quem são, compartilham amorosamente o que têm e nos recebem de coração e alma abertos.
Jamais me esquecerei daqueles sorrisos, que me fazem agradecer a vida que tenho, o país onde nasci e a história que trilhei.
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Onde ficar em Siem Reap
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